Eli Sharabi, que foi mantido como refém pelo Hamas, revelou detalhes assustadores dos 491 dias em que ficou em cativeiro após ser sequestrado em 7 de outubro de 2023, durante um ataque ao kibutz Be’eri. Ele foi libertado em 8 de fevereiro de 2025, como resultado de um acordo entre Israel e o grupo terrorista, encerrando quase um ano e meio de sofrimento sob condições extremas.
Confira detalhes no vídeo:
Durante o cativeiro, Sharabi enfrentou situações desumanas. Inicialmente, passou 51 dias confinado em um porão, onde teve contato com diferentes sequestradores que, de forma inesperada, compartilhavam informações pessoais. Entre eles, havia um policial pai de oito filhos e outro que mantinha uma barraca de falafel. Apesar das tentativas de diálogo, Sharabi percebeu que o ódio cego guiava as ações dos sequestradores, mais do que interesses financeiros ou políticos.
Sharabi contou que a invasão à sua casa foi violenta, resultando na morte de sua esposa e filhas, antes de ser levado imediatamente para a Faixa de Gaza. Lá, ficou confinado em condições precárias, com pouca comida, higiene comprometida e vigilância constante. A situação piorou no 52º dia, quando ele e outros seis reféns foram transferidos para um túnel, onde enfrentaram ambiente insalubre, doenças e aumento da violência por parte dos guardas. Três reféns foram levados e não retornaram, enquanto os demais permaneceram juntos até a libertação, passando mais dias de sofrimento intenso.
O momento da libertação também foi marcado por humilhação pública. Multidões em Gaza comemoraram e obrigaram os reféns a fazer declarações em público, transformando sua libertação em propaganda do Hamas. Apesar de tudo, Sharabi manteve a esperança de que outros reféns ainda detidos fossem liberados. Ele destacou que uma paz duradoura só será possível se a ideologia extremista do Hamas e de seus apoiadores for rejeitada, e se houver respeito à vida e à dignidade humana.
Sharabi ressaltou ainda a importância de negociações amplas de paz, mencionando esforços diplomáticos liderados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para intermediar o conflito. Segundo ele, soluções sustentáveis exigem negociações sérias que garantam segurança, justiça e estabilidade, reconhecendo os direitos de todas as partes afetadas.
O relato de Sharabi serve como alerta sobre os horrores vividos por civis em conflitos armados e os efeitos devastadores do extremismo. Ele mostra a vulnerabilidade de pessoas comuns diante de grupos armados e reforça a complexidade das negociações internacionais necessárias para resolver crises prolongadas.
Em síntese, os quase 500 dias em cativeiro relatados por Eli Sharabi revelam o sofrimento extremo enfrentado pelos reféns do Hamas e a brutalidade do grupo terrorista. Sua experiência evidencia a necessidade de ações diplomáticas eficazes, proteção de civis e iniciativas de paz que promovam estabilidade na região. A história de Sharabi é um testemunho de resistência e esperança de que a paz seja possível mesmo nas situações mais adversas.
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