O confronto começou na Rua Vicente Machado, uma região movimentada da capital paranaense. Nos vídeos, Freitas aparece partindo para cima do outro homem, desferindo chutes e avançando com ofensas. Em meio ao tumulto, o adversário reage e acerta um soco direto no rosto do deputado. O golpe faz Freitas cair e sangrar bastante, levando quem estava por perto a se aproximar para tentar separar os dois.
Após a briga, Freitas precisou de atendimento médico devido à pancada. Há suspeita de que ele tenha fraturado o nariz, já que saiu do local com o rosto muito inchado e sangrando de forma intensa. Testemunhas também afirmam que, durante a troca de agressões, o deputado tentou aplicar um golpe de estrangulamento semelhante a um “mata-leão”, o que indica que a discussão escalou rapidamente para violência física séria.
Com a repercussão dos vídeos, parlamentares e figuras políticas começaram a pressionar pela responsabilização do deputado. Representações foram enviadas à Assembleia Legislativa do Paraná pedindo abertura de procedimento por quebra de decoro. Um vereador de Curitiba chegou a formalizar o pedido de cassação do mandato, argumentando que um representante eleito não pode agir com esse tipo de comportamento em público, muito menos recorrer à violência.
Depois da divulgação das imagens, Renato Freitas se manifestou nas redes sociais para explicar sua versão. Ele afirma que reagiu porque foi provocado e que teria sido alvo de insultos racistas antes de a situação sair do controle. Segundo o parlamentar, ele estava acompanhado de uma amiga negra quando o motorista de outro veículo os teria ofendido. Ele diz que tentou evitar a briga, mas que acabou sendo agredido e, por isso, revidou.
Mesmo dando sua justificativa, Freitas admitiu que não se sente bem com o episódio. Disse que não se orgulha do que aconteceu e que não costuma agir de maneira violenta, embora afirme que se sentiu compelido a responder às agressões. O deputado reforçou que é “humano” e que também perde a paciência diante de situações que considera injustas.
Apesar da defesa apresentada por ele, o clima político ficou pesado. Adversários afirmam que esse não é um fato isolado e apontam que comportamentos impulsivos do deputado já causaram polêmicas anteriores. Para eles, o episódio ultrapassa qualquer justificativa e compromete a imagem da Assembleia.
Agora, Freitas enfrenta não só as consequências físicas da briga, mas também as políticas. O caso deve ser analisado pela Comissão de Ética, e o resultado pode ir desde advertência até punição mais dura, dependendo da conclusão dos parlamentares. O episódio já se tornou mais um foco de desgaste para o deputado, que tenta conter os impactos enquanto o caso segue em avaliação.
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