Brasil, ativismo judicial e tradição


No Brasil oficial, o poste mija no cachorro: juiz da suprema corte (STF) autoriza prisão do deputado por “crime” de pensamento e opinião, mas libera políticos como Lula: aquele que impõe a censura. 

O ativismo judicial é uma das táticas mais eficientes do movimento marxista internacional para enfraquecer a cultura tradicional de modo a destruir o Estado de direito. Primeiro os ativistas ideológicos da Justiça prendem políticos democratas, depois destroem a cultura tradicional – base sobre a qual as democracias são erguidas. 

Quando Juízes e promotores do Ministério Público da Paraíba, por exemplo, proíbem fogueiras e fogos de São João, eles estão proibindo símbolos religiosos e direitos individuais – de livre manifestação e culto – das pessoas que quererem. Festejar São João é expressar a religiosidade na vida social. Festejar São João é garantir o caráter público e civil da religião e proteger ampla e perfeitamente a cidadania. 

A cultura religiosa une o indivíduo aos seus irmãos por laços espirituais que os tornam, todos, uma comunidade eterna, que por sua própria natureza força o poder político a ser seu servidor – uma entidade menor que a comunidade. O poder político tem uma autoridade terrestre, que unicamente deve garantir esse direito religioso do homem. 

As tradições religiosas e festivas do povo têm a importância de reforçar o valor da dignidade humana, exaltando a alegria da vida do homem no espírito coletivo. Quando uma sociedade se aparta dos símbolos religiosos, ele se aparta da prática da religião e se torna presa fácil do materialismo. E, consequentemente, torna-se presa fácil de doutrinas políticas materialistas. 

Apagar os símbolos da cultura cristã pela imposição da lei é a forma mais protocolar e mais perigosa que o mal encontrou para nos desviar das coisas sagradas e nos prender nas coisas do mundo – na profana idolatria ideológica. Judicializar os assuntos culturais na convivência não só inibe a ação e a criatividade individuais como emperra a liberdade de iniciativa e de empresa do povo e, principalmente, transforma a sociedade em instrumento do Estado e o futuro do indivíduo em destino de servidão.

Quem tem a ousadia de calar a voz de Deus teria algum pudor pra calar a voz do cidadão? Óbvio que não. 

Eis a nossa “justiça”. 

Obs. 1: estou tratando fogos e fogueira como símbolos indiretos (mas ainda importantes) de religião – que levam á Fé. 

Obs. 2: símbolos que foram cristianizados na vida social pela cultura cristã. 

Obs. 3: os símbolos diretos são os mais importantes, por óbvio: Cruz, imagens sagradas, etc.. 

Obs. 4: minha crítica é à política do Brasil, não à cultura.

Obs. 5: por sinal, a cultura do Brasil é a mais tradicional nos tempos de hoje e por isso o país vai salvar o Ocidente. 

Obs. 6: o Brasil profundo é a terra-fonte de liberdade e de conversão para o mundo barbarizado.


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