O Projeto de Lei da Anistia, proposto por Jair Bolsonaro, está ganhando força na Câmara dos Deputados, e, de acordo com informações recentes, o ex-presidente já conta com o apoio necessário para que a proposta seja aprovada. O projeto precisa da aprovação de 257 dos 513 parlamentares da Casa para se tornar lei, e, segundo fontes internas, esse número já foi alcançado.
Confira detalhes no vídeo:
A proposta tem gerado apreensão no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que monitora de perto o avanço da pauta. Para garantir o apoio necessário, Bolsonaro tem trabalhado intensamente nos bastidores para formar alianças políticas com diversos partidos. De acordo com as informações, o ex-presidente já teria fechado acordos com o PSD, de Gilberto Kassab, o PP, de Ciro Nogueira, e a União Brasil, presidida por Antônio Rueda Silvio. Além disso, o apoio dos Republicanos, liderados por Marcos Pereira, também foi conquistado, o que fortaleceu a possibilidade de aprovação do projeto.
Rodrigo Valadares, relator do Projeto de Lei da Anistia na Câmara e integrante da União Brasil, destacou que as negociações estão bastante avançadas. Segundo ele, o próximo passo será aguardar a definição do presidente da Câmara, Hugo Mota, sobre a melhor forma de tramitar o projeto. Valadares também mencionou que, informalmente, a contagem de votos já indica que o número necessário para aprovação foi atingido, o que pode garantir uma votação favorável ao projeto.
Ainda que o projeto não se trate de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), e, portanto, não exija quórum qualificado para sua aprovação, a proposta já está consolidada entre os aliados do ex-presidente. O PL, o PP e o PSD, que juntos representam uma parte significativa da base aliada, têm condições de garantir os 257 votos necessários para que a proposta siga para a sanção presidencial. A expectativa é de que, quando a votação ocorrer, o número de votos a favor da anistia seja muito próximo ao registrado na eleição de Hugo Mota para a presidência da Câmara, que contou com cerca de 400 votos, com a oposição formada principalmente pelo PT, PSOL e partidos de esquerda.
A aprovação do projeto se dá em um cenário de crescente pressão nas ruas. Mobilizações de apoio a Bolsonaro e ao projeto de anistia estão sendo organizadas, e o apoio popular parece ser um fator decisivo para acelerar a tramitação do projeto no Congresso Nacional. O calor das ruas, conforme analistas, tem influenciado os deputados, muitos dos quais visam garantir sua reeleição em 2026. A proximidade das eleições futuras e a necessidade de alinhar-se com os anseios populares têm sido apontadas como motivadoras para a agilidade do processo legislativo.
Porém, a principal incógnita ainda é o momento da votação e como ela será conduzida. A pressão dos aliados de Bolsonaro e a adesão crescente de partidos da base aliada indicam que a tramitação da proposta seguirá sem grandes obstáculos. Para o governo Lula, a aprovação do projeto representa um desafio político considerável, já que a proposta reforça a polarização entre os grupos ideológicos no país. Mas, enquanto o cenário político se desenrola, a anistia de Bolsonaro parece cada vez mais próxima de ser uma realidade.
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